5 de dezembro de 2010

7.3. A degradação do ambiente internacional

3.1 A Irradiação do Fascismo no mundo

3.1.1. Europa

A partir dos anos vinte o fascismo consolidou-se gradualmente na Europa e no mundo. A Grande Depressão fez aumentar o número de países que adoptaram políticas autoritárias em toda a Europa. Além da Itália, Portugal, Alemanha, aderiram também ao fascismo, os estados bálticos, Polónia, Hungria, Bulgaria, Checoslováquia, Roménia, Jugoslávia, Albânia, Grécia e Turquia. Partidos fascistas surgiram também na Inglaterra, França, Holanda, Bélgica, Noruega e mesmo Suiça. 

3.1.2 Outros Continentes

Também em outros continentes surgiram regimes autoritários. Na América do Sul e Central os efeitos da crise americana obrigaram a adoptar politicas impopulares e ditatoriais em vários países: México, Brasil, Argentina, Chile. No Brasil Getúlio Vargas chegou ao poder com um golpe militar instituindo um Estado Novo. 
Na Ásia, o Japão apoiado no poder absoluto do imperador Hirohito instituiu um estado imperial em 1936, cortando relações com os seus aliados da 1ª GG e instituiu uma política expansionista com os contornos de autarcia nazi. Em 1936 celebrou-se o pacto do Eixo Roma, Berlim, entre a Alemanha e o Japão o Pacto anti-Komintern ou eixo Berlim, Tóquio com a posterior adesão da Espanha e Itália. 

3.2 Reacções ao Totalitarismo Fascista

3.2.1 Das hesitações face ao Imperialismo e à guerra civil de Espanha à aliança contra o Eixo nazi-fascista.

A política da SDN não impediu a expansão dos autoritarismos. 
Em 1931 o Japão invadiu a Manchúria e abandonou a SDN em 1933 procurando libertar-se dos compromissos internacionais. Em 1936 invadiu a China e a partir de 1941 iniciou uma campanha de conquistas em todo o Pacífico até à Austrália entrando em confronto com os EUA. 
A Itália conquistou a Etiópia e a Abissínia em 1935 e 36 apesar de algumas sanções económicas. Em 1939 anexou a Albânia. 
A Alemanha iniciou a expansão com o abandono da SDN em 1933, o plebiscito e ocupação do Sarre em 1935, remilitarização da Renânia em 1936, a anexação da Áustria em 1938, da zona ocidental da Checoslováquia (Sudetas) em 1938 e toda a Checoslováquia na Primavera de 1939. Em Agosto de 1939 assinou um pacto de não agressão com a URSS abrindo as portas de ambos os países a uma ocupação que se verificou 15 dias depois. Houve algum consentimento da Inglaterra e França através dos Acordos de Munique em 1938 aceitando a ocupação dos Sudetas.
As situações descritas foram possíveis com a incapacidade da Inglaterra e da França de exercerem uma eficaz acção de monitorização dos tratados de 1919 e a sua fraca capacidade militar e económica contrastando com a força e impeto económico da Alemanha e Japão. A Guerra Civil de Espanha acabou por provar essa incapacidade e os desejos expansionistas da Itália e Alemanha. 
A invasão da Polónia em 1 de Setembro de 1939 provocou a deflagração da guerra com a França e a Inglaterra a tomarem finalmente o partido da guerra contra a Alemanha. 

3.2.2. A Mundialização do conflito

A guerra dividiu-se em  grandes fases nas quais se pode distinguir: 

1ª fase de movimentação dos exércitos alemães ocupando diversos países desde a Polónia ao Canal da Mancha e atacando mesmo a Inglaterra depois da ocupação da maior parte da França. O Japão entra em conflito com os EUA e 1941 em Pearl Harbour ocupando também vários arquipélagos da Ásia e Pacífico como as Filipinas e a Indonésia. Dá-se também a agressão à URSS pelas tropas alemãs. 

2ª fase a partir de 1942 com a estagnação dos avanços da Alemanha na URSS e a contra ofensiva americana no Pacífico contra o Japão depois da Batalha de Midway. Os Britânicos vencem os alemães no Norte de África e em 1943 os aliados desembarcam na Itália. Em 1944 é o desembarque no sul de França e na Normandia. Finalmente os russos ocupam Berlim e a zona oriental da Alemanha impondo a derrota aos nazis. 

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