6 de janeiro de 2011

8.1.2 O Tempo da Guerra Fria - a consolidação do mundo bipolar

O Tempo da Guerra Fria - A consolidação de um mundo bipolar


Mapa EUA e alianças 



Mapa mundo socialista anos 60

A partir de 1947 processou-se sob a tutela do Kominform (Secretariado de Informação soviético) a sovietização dos países da Europa Oriental transformando a expansão da influência soviética num perigo para o mundo capitalista ocidental. 
Reagindo à situação e dando razão a Churchill o presidente americano Harry Truman formulou a doutrina Truman que exprimia uma concepção dualista do mundo entre as duas superpotências. Os E.U.A. representavam o Bem e a U.R.S.S representava o Mal. 


Ao mesmo tempo Truman considerava a necessidade de auxiliar os países da Europa Ocidental como forma de evitar a repetição de situações ocorridas 20 anos antes e atenuar os efeitos de grandes recessões no mundo capitalista provocadas pelos efeitos da crise. 
Também o ministro soviético Jdanov afirmava por sua vez que competia à União Soviética a missão de apoiar os estados que perseguissem a paz e a liberdade na luta contra o imperialismo americano. 

Foi neste contexto que foi criado o Plano Marshall em 1947, plano de auxílio económico à Europa que pretendia auxiliar a recuperação económica dos países afectados pela guerra, mesmo os países que nela não tinham participado como Portugal ou a Espanha ou os que estavam na órbita política soviética. Este plano de ajuda deu origem à OECE (Organização Europeia de Cooperação Económica)

Em 1949 também a União Soviética lançou um programa semelhante de ajuda aos países da Cortina de Ferro, o Plano Molotov e posteriormente o COMECON, depois de terem recusado a oferta americana do Plano Marshall. 





Desta forma se estabeleceu a partir dos anos 50 uma divisão política do mundo em áreas de influência controladas pelas duas superpotências. 


Conflitos do período da Guerra Fria - O Bloqueio de Berlim

O primeiro grande confronto entre a União Soviética e os Estados Unidos da América deu-se a propósito da Questão de Berlim
Questão de Berlim

Em 1948 as potências ocidentais que ocupavam a Alemanha, E.U.A., Inglaterra e França consideravam fundamental a reorganização política duma Alemanha aberta à Europa e ao mundo ocidental como forma de oferecer uma resistência eficaz aos anseios de expansão do comunismo na Europa Ocidental, face ao que tinha sucedido em países como a Polónia, Hungria ou Checoslováquia, completamente dominados por regimes comunistas. Assim acordaram na criação de uma República Federal Alemã, projecto que foi mal recebido pelos russos que não aceitavam a entrega da soberania política aos alemães nem a desocupação do seu território pelas suas tropas. 

No entanto, como reacção ao projecto dos países ocidentais, a União Soviética decidiu a fundação de um estado alemão socialista, a Republica Democrática Alemã que no entanto só se tornou efectivo em 1949
Neste quadro conflituoso ficava por resolver a situação da capital, Berlim, que estava também dividida em quatro zonas de influência mas estava situada na zona de ocupação soviética. Os Soviéticos procurando impor a  dominação soviética a toda a cidade de Berlim e não só à sua zona da cidade forçando a saída dos ocidentais da cidade bloquearam as saídas e entradas na cidade de todos os transportes e pessoas impedindo assim o acesso das forças militares da Alemanha Ocidental às suas zonas de influência dentro da cidade. 
Neste contexto conflituoso foi organizada uma ponte aérea para abastecer as zonas ocidentais da cidade de Berlim durante o período de bloqueio em que os soviéticos mantiveram a cidade fechada. O bloqueio terminou em Maio de 1949. 

A Guerra Fria

O clima de tensão e antagonismo que se desencadeou com os acontecimentos referidos atrás, perdurou durante 40 anos e constituiu aquilo a que os académicos, jornalistas e estudiosos designaram como Guerra Fria
Este foi um conflito marcado por uma permanente corrida aos armamentos, um clima de paz armada entre as grandes potências e  a proliferação de pequenos conflitos locais em todo o mundo que exprimiam a oposição entre as duas potências que quase sempre se encontravam na rectaguarda desses conflitos, apoiando cada uma das partes em confronto. 
Em oposição encontravam-se também duas visões do mundo, da sociedade e da economia e muitas vezes também de cultura: uma apoiada nos ideais de liberalismo, liberdade individual e livre iniciativa, a outra assente sobre ideais marxistas e leninistas de colectivização, estatização e economia planificada. Vários conflitos de carácter político ou revestindo o aspecto de lutas pela independência foram o rosto desse confronto, destacando-se apenas as seguintes: 

  • O conflito israelo palestiniano iniciado em 1948 com a independência de Israel
  • A formação da República Popular da China em 1949 com a subida ao poder de Mao Tse Tung 
  • A guerra da Indochina desde 1946 e a da Coreia iniciada em 1950.  
Vários episódios de espionagem e contra espionagem dominaram também as preocupações das duas superpotências. Em todas as situações, apoiando os antagonistas estavam presentes os interesses dos E.U.A. e a U.R.S.S.


Actividade: Análise sobre um mapa do mundo, das zonas de maior tensão bélica e política desde 1945 a 1989.  

O Mundo Capitalista - A política de alianças dos Estados Unidos

Como consequência do clima de crescente antagonismo, as superpotências criaram acordos militares de cooperação e entreajuda entre os seus mais próximos aliados. Os EUA criaram assim:

  • Em 1949 a NATO/OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) agrupando os E.U.A. e os seus aliados Canadá, e grande parte dos países da Europa Ocidental com carácter puramente defensivo e dos interesses dos países ocidentais e capitalistas. 
  • Outras alianças multilaterais reforçaram em todos os continentes este espírito defensivo: a OEA, a ANZUS, a OTASE e CENTO. Assim, em 1959, 75% do mundo alinhava com os E.U.A. em múltiplas alianças que reforçavam o seu poderio económico e político.
Ao mesmo tempo os EUA destacavam um conjunto de meios militares próprios para assegurarem a vigilância e a proteção dos seus interesses e dos países aliados. As esquadras americanas estavam estacionadas nas zonas marítimas estrategicamente mais importantes: 

2ª esquadra - Atlântico Norte até às Caraíbas
3ª esquadra - Pacífico central e costa oeste americana
4ª esquadra - América do sul 
5ª esquadra - Indico, Suez, Golfo Pérsico 
6ª esquadra - Mediterrâneo e atlântico oriental
7ª esquadra - Pacífico Central e ocidental, sueste asiático, mares da China e Japão


A política económica e social das democracias ocidentais
Site sobre Alemanha

 As atrocidades cometidas ao longo da 2ª GG e os períodos de recessão que tinham ocorrido nas décadas de 20 e 30 levaram os países europeus a desenvolverem uma governação intervencionista fundamentada em pressupostos sociais de bem estar e respeito pelas liberdades e garantias. Os partidos mais representados nos parlamentos dos países europeus passaram a ser os partidos de socialismo reformista e moderado e os partidos de democracia-cristã. Defendendo vias politicas e económicas de liberalismo controlado, rejeitando as vias económicas de baixo controlo do Estado os partidos, de índole socialista e social-democrata governaram com maior frequência em todos os países da Europa desde a 2ª Grande Guerra. Inglaterra, Suécia, Holanda, Alemanha e países nórdicos foram aqueles onde essas políticas mais perduraram. 


A EUROPA OCIDENTAL DO PÓS GUERRA


A via social-democrata assumida pela maior parte desses governos defendia um certo grau de intervencionismo estatal, o pluralismo democrático e o liberalismo económico condicionado pelos interesses sociais. O Estado deverá defender os interesses dos cidadãos promovendo o seu bem estar e o acesso aos bens e serviços essenciais, consubstanciados em saúde, educação, justiça e protecção social. Defende-se a forte tributação dos rendimentos elevados e o controlo pelo estado dos sectores chave da economia. 

A democracia cristã tem a sua origem na doutrina social da Igreja e nos princípios de solidariedade e humanismo, considerando que o mundo material e espiritual são inseparáveis e que todas as acções dos cidadãos devem ser temperadas em princípios cristãos mesmo a vida política. 

Com base neste consenso sobre o papel do Estado, os países europeus desenvolveram nos anos 50 e 60 políticas fortemente intervencionistas procurando evitar os excessos do neoliberalismo através de medidas de controlo estatal como as nacionalizações e reformas tributárias no sentido da progressividade. O Estado assumia assim uma postura de regulação económica e de garante do bem estar e do emprego. Surgiu desta forma o Estado-Providência. 


A afirmação do Estado- Providência

O Reino Unido terá sido pioneiro do Estado Providência, já que desde os anos 20 medidas foram tomadas no sentido de minorar os efeitos do desemprego e prever situações de doença. Depois da 2ª GG o sistema generalizou-se impulsionado pelas políticas social-democratas acautelando as situações não só de desemprego e doença mas também de velhice e acidente, apoio às famílias e outros subsídios aos mais pobres. Também ao Estado foram conferidas responsabilidades no campo da habitação, ensino e saúde com o objctivo de reduzir a miséria e contribuindo para maior justiça e bem estar social. 


Prosperidade económica 

Os anos 50 assistiram a grande crescimento económico nos países ocidentais tendo o capitalismo possibilitado um acréscimo de bem estar a largas camadas de população de uma forma nunca antes vista. De 1945 a 1973 houve grandes acréscimos da produção mundial para isso contribuindo em grande parte sectores essenciais como os da energia e da produção automóvel. Nesse período não se assistiram a períodos de crise económica e certos países como o Japão, Alemanha e França tiveram elevadíssimas taxas de crescimento devidas a factores como: 

  • aceleração do progresso tecnológico
  • recurso ao petróleo como matéria prima energética por excelência. 
  • aumento da concentração industrial e do número e dimensão das empresas multinacionais.
  • aumento da população activa
  • modernização da agricultura
  • crescimento do sector terciário

Sociedade de consumo

A Europa aderiu ao longo dos anos 50 e 60 a padrões de consumo e conforto análogos aos dos E.U.A. para isso contribuindo em muito: 
  • o pleno emprego
  • salários em crescimento constante
  • elevada produção de bens de consumo
  • os preços acessíveis dos bens de consumo
Algumas características deste modelo económico e de consumo já são conhecidos: 
  • a publicidade 
  • o recurso ao crédito 
  • multiplicação dos espaços comerciais e dos serviços
  • a grande intensidade das trocas comerciais e o dinamismo económico de todos os sectores da economia. 
O mundo comunista - o expansionismo soviético

Entre 1945 e 1970 o comunismo alastrou com grande rapidez através de vários continentes, desde a Europa à Ásia, América e África. Vários países, principalmente novos países descolonizados enveredaram por essa via política. Entre outros, a China, Cuba, Vietname, Birmânia, Angola, Moçambique, além dos países da Cortina de Ferro da Europa, foram países onde a influência soviética mas também chinesa encontrou aliados. 
Na Europa, a influência da U.R.S.S. fez-se sentir com grande pressão. Desde 1948, os partidos comunistas dos países da Europa de Leste tornaram-se partidos únicos controlando toda a vida política e social desses estados denominados Democracias Populares. Estes regimes que argumentavam com a abolição dos privilégios de classe consideravam que a gestão dos seus estados era controlada pelas classes trabalhadoras através do Partido Comunista e dos seus dirigentes de cúpula. 
Em eleições estes partidos apresentavam-se sozinhos ao escrutínio feito através de sufrágio universal. 
As dissidências governamentais ao poder soviético foram poucas dado o poder militar incontestável que a União Soviética detinha sobre os seus aliados. No entanto algumas tentativas de libertação desse domínio se realizaram mas foram severamente reprimidas com a deposição dos governantes dissidentes e a ocupação dos países em crise por tropas e meios militares soviéticos. Foi o que aconteceu na Hungria, em Budapeste em  1956 e em Praga em 1968. Ambas as revoluções anti-comunistas foram reprimidas e os dissidentes presos, deportados ou assassinados. 



Na Alemanha, em Berlim, as fugas cada vez mais frequentes de populações da zona leste para a zona ocidental da cidade levaram à construção do Muro de Berlim em 1961, pelo  governo da República Democrática Alemã. Tal facto não impediu que as fugas continuassem muitas vezes utilizando complexos esquemas de fuga ou meios pouco convencionais. 








Em 1955, a reacção à formação da NATO, fez-se com a fundação do Pacto de Varsóvia, aliança político militar agrupando a União Soviética e os países satélites da Europa Oriental e cujo objectivo era contrapor um poder militar comunista ao poder militar dos Estados Unidos e seus aliados. 

Ásia

Ao longo dos anos 50 a Coreia foi o território onde surgiu um estado comunista apoiado pelos soviéticos, a norte do paralelo 38. Em 1950 a Coreia do Norte decidiu invadir a Coreia do Sul apoiada pelos E.U.A. para reunificar o território e impor o socialismo a todo o território da Península. 
Na China a tomada do poder pelos comunistas liderados por Mao Tsé Tung em 1949, foi acompanhada meses mais tarde pela assinatura de acordos diversos com o governo de Estaline. No entanto o percurso político da China levou a um afastamento posterior da órbita soviética a partir de final dos anos 50. 



América Latina e África

Ao longo dos anos 50 e 60 a influência soviética estendeu-se aos diversos continentes. O exemplo mais duradouro dessa expansão para fora da Ásia foi Cuba. No poder desde 1940, o ditador Fulgêncio Batista governava de forma autoritária na ilha defendendo os interesses americanos na ilha, tradicional exportadora de açucar e tabaco para os E.U.A. principal comprador das suas exportações e zona de investimentos turísticos e de jogo dos empresários americanos. Em 1959 Fidel Castro tomou o poder apoiado num grupo de revolucionários dos quais fazia parte também Ernesto Che Guevara e instalou um governo de cariz socialista que ganhou o apoio soviético. 


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Os esforços americanos de reimplantação de um governo favorável aos seus interesses esbarrou sistematicamente com a oposição dos exércitos cubanos, tendo o episódio mais crítico ficado conhecido como o desastre da Baía dos Porcos em 1961. Em 1962 porém um outro conflito surgiu nos mares das Caraíbas quando os E.U.A. detectaram em fotografias aéreas o transporte em navios de carga daquilo que poderiam ser mísseis soviéticos para instalação no território cubano. Tal facto foi interpretado como ameaça ao poder e segurança do estado americano tendo sido exigida pelo presidente kennedy a retirada dos mísseis. O receio de uma guerra nuclear entre os E.U.A. e a U.R.S.S. surgiu de novo mas os dois países chegaram a acordo e os mísseis acabaram por ser retirados. No entanto desde então Cuba ficou sujeita a um bloqueio e embargo comercial por parte dos E.U.A. e de vários países ocidentais. 
Ao longo dos anos 70 e 80 Cuba desempenhou um papel activo no apoio aos países latino  americanos na sua luta contra os interesses dos E.U.A. tendo para isso contado frequentemente com a ajuda e apoio soviético. Na órbita soviética Cuba apoiou também várias lutas pela independência nomeadamente nos países africanos e as guerrilhas marxistas em países da América Central e do Sul  como a Guatemala, El Salvador, e Nicarágua. 




Opções e realizações da economia de direcção central


A reconstrução dos países socialistas da Cortina de Ferro foi rápida no após-guerra. Na U.R.S.S. o sistema de planificação económica foi retomado com novos planos quinquenais incidindo sobre a indústria pesada e as infraestruturas. siderurgias, centrais hidroeléctricas surgem por toda a Rússia. Sistema semelhante é implantado nos países socialistas da Europa Oriental com a colectivização económica e uma industrialização acelerada que transformou as estruturas ancestrais de alguns destes países como a Hungria e a Roménia. 
A evolução económica embora acompanhada de uma evolução educativa e cultural assinalável não teve efeitos sociais de relevo para as populações que continuaram a ter um nível médio de vida muito baixo. Os salários subiam lentamente, os horários de trabalho eram excessivos e faltavam bens de todo o tipo. 




Bloqueios económicos nos países socialistas


Apesar dos progressos ao nível das estruturas produtivas, os países socialistas enfrentaram porém dificuldades ao fim de alguns anos de permanência do regime. A gestão económica altamente centralizada e burocratizada não permitiu os necessários progressos em inovação factor que a médio prazo acabou por provocar um atraso tecnológico e científico que só a espionagem industrial conseguiu ultrapassar com relativo sucesso. 
Na agricultura a produtividade estagnou devido à gestão centralizada e pouco empenhada das organizações colectivistas  e da falta de investimento. Devido a estes factores houve necessidade de renovação no sistema com o impulso dado por Nikita Krutschev. Este, procurou relançar a economia dos países da Cortina de Ferro com uma renovação das preocupações produtivas dando maior importância às indústrias de bens de consumo: habitação, bens de consumo duradouros, e agricultura são renovadas. 
Também a idade da reforma e o horário de trabalho passaram a aproximar-se dos países da Europa Ocidental sem que no entanto o nível de vida das populações tenha melhorado substancialmente. Os métodos de organização da produção nas empresas evoluem com a institucionalização de prémios de produção e a maior autonomia da gestão. 
Os efeitos das medidas tardam a aparecer. A subida ao poder de Leonidas Brejnev nos anos 60 levou ao reforço do centralismo burocratizante do regime e a uma onda de corrupção no aparelho de Estado soviético onde se reforçou o papel de uma elite governante do partido, a chamada Nomenklatura. A partir de finais dos anos 70 a União Soviética estagnou ao nível do poderio industrial. A exploração de jazidas na Sibéria e a deslocação de populações para essas regiões revelou-se ruinosa. Também o envolvimento da União Soviética na guerra do Afeganistão para apoiar o governo comunista contra os rebeldes talibans - o Vietname soviético - revelou-se um desastre político que, acrescendo à onda de contestação aos governos pró-soviéticos dos países da Europa Oriental, começou a avolumar-se de forma perigosa, acelerou o colapso dos regimes comunistas no final da década de 80.  




A escalada armamentista e o início da era espacial


A explosão da primeira bomba atómica russa deu origem a uma corrida aos armamentos e a uma evolução tecnológica acelerada no domínio das armas convencionais. Os perigos da arma atómica e a percepção de que a sua utilização poderia levar as superpotências a situações extremas levou ambos os países a apostarem na dissuasão e no desenvolvimento de armas convencionais suficientemente poderosas para afastarem a hipótese de utilização das armas atómicas. Os orçamentos da defesa das duas superpotências cresceram por isso bastante a partir dos anos 50 tal como os das principais potências europeias e da China que entretanto também entrou no "clube das armas nucleares". 


Reflexo da evolução tecnológica foi a corrida ao espaço. Entre a União Soviética e os E.U.A. desenvolveu-se a partir de final dos anos 50 uma assinalável investigação no domínio aeroespacial com o lançamento de satélites e cápsulas espaciais tripuladas levando ao mesmo tempo a grandes avanços na construção dos foguetes, foguetões e combustíveis especiais com reflexos na evolução das técnicas de construção de aeronaves cada vez mais rápidas e voando a maiores altitudes. 




A U.R.S.S. tomou a dianteira no domínio espacial com o lançamento do primeiro satélite espacial Sputnik I em 1957 e do Sputnik 2 tripulado pela cadela Laika. Também o primeiro homem e a primeira mulher no espaço foram lançados pela União Soviética em 1961 e 1963. No entanto foram os E.U.A. os primeiros a enviar homens à Lua em Julho de 1969, a Apolo 11 depois do impulso dado pelo presidente kennedy ao programa espacial sob controlo da Nasa. Essa expedição foi seguida de outras até 1972, tendo chegado mesmo a colocar em solo lunar uma viatura de exploraçãohttp://www.neoliberalismo.com/unnecesary.htm



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